Microcefalia no Brasil. Será Zika?
Microcefalia no Brasil. Será Zika?
Desde que o vírus Zika foi responsabilizado por um conjunto de casos no Nordeste do Brasil pelo nascimento devastador de bebês com microcefalia, a grande mídia tem espalhado medo acerca de uma possível pandemia de Zika.
Enquanto isso, o verdadeiro culpado (s) por trás da onda de microcefalia tem sido ignorado, com exceção de uns poucos cientistas e jornalistas.
Esta história começou em 01 de fevereiro de 2016, quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou uma pandemia de emergência para combater o vírus da Zika, um parente próximo da dengue.
O vírus da Zika foi responsabilizado sozinho para o aumento acentuado da microcefalia (cabeças encolhidas, resultando em cérebros encolhidos e subdesenvolvidos, com uma vasta gama de sintomas e incapacidades, dependendo da gravidade do caso) em bebês nascidos em áreas pobres do nordeste do Brasil.
Uma política de abordagem “não científica” se seguiu, com os Centros de Controle de Doenças (CDC) e os Institutos Nacionais de Saúde (NIH) unindo forças com a OMS.
Os EUA e as agências de saúde individuais lançaram uma campanha de propaganda alastrando medo para justificar a arrecadação de dinheiro dos contribuintes norte-americanos.
Mas para esta mudança, o Congresso desenvolveu uma espinha dorsal e negou os fundamentos do presidente Obama, o CDC e seu Diretor Tom Frieden, e NIH e seu Diretor Anthony Fauci, que estavam pedindo US $ 1,9 bilhões para produção de uma vacina para o Zika.
Em 28 de junho, o “Zika Bill” foi bloqueado pelos democratas no Senado, devido a questões sobre as “disposições da lei” , mesmo seu valor ficando abaixo e na casa dos US $ 1,1 bilhão.
Falta de Investigação
Quer se trate de uma estrutura falha ou um casamento desfeito, que muitas vezes não é um item sozinho que provoca o colapso, mas uma série deles em uma cascata de eventos negativos que produz o dano final.
Em vez de ter anunciado a pandemia Zika, as três agências internacionais de saúde deveriam ter lançado uma investigação naquele trimestre no Brasil, examinando todas as causas ambientais e toxinas que podem estar contribuindo para o aumento da microcefalia. Mas isso não aconteceu.
“O aumento da microcefalia é único no Brasil. Você não vê aumentos da taxa de microcefalia em qualquer outro lugar do mundo “, disse o Dr. James Lyons-Weiler em entrevista por telefone sobre os prováveis suspeitos em causar o aumento de fetos e bebês deformados.
Ele explicou que as “interações entre dois ou mais dos potenciais fatores causais são raramente estudados por cientistas do CDC. Eles não são muito bons com as interações que estudam “, que pode ser a causa subjacente de uma doença infecciosa ou a propagação de um vírus.
Em 2015, o Dr. Lyons-Weiler lançou o Institute for Pure and Applied Knowledge (IPAK) uma organização sem fins lucrativos que, desde a sua criação tem realizado uma ciência desafiadora.
Em um artigo de sua co-autoria, Lyons-Weiler levou sua equipe científica para identificar nove suspeitos prováveis para o aumento da microcefalia.
O trabalho inédito até esta data, “áreas de pesquisa e de evidências preliminares sobre a microcefalia, síndrome de Guillain-Barré e o vírus da Zika como infecção do vírus no Hemisfério Ocidental”, delimitaram os suspeitos.
Eles variaram de “microcefalia direta relacionada com o Zika através de mecanismos não especificados” e “mimetismo molecular” em dois tipos de vacinas dadas em mulheres grávidas, a “toxicidade do glifosato em produtos de origem bovina” e a lixiviação para essas vacinas, e o resultado não intencional de mosquitos geneticamente modificados (transgênicos) cujo programa piloto no mundo foi lançado em 2012 e no mesmo lugar do nordeste do Brasil pela Britânica Oxitec.
“O vírus da Zika possui uma proteína que corresponde a uma proteína humana dentro de 96 por cento.
A Zika também tem um elemento em sua sequencia genômica semelhante a um em demais flavivírus, como a Dengue.
Isso significa que o Zika poderia entrar a barreira placentária e ou hematoencefálica das lactentes. No entanto, já que não houve aumento de microcefalia aguda fora do Brasil, pode haver um cofator molecular ou químico faltando “, explicou Lyons-Weiler.
A capacidade do vírus na produção de sintomas específicos da doença é muitas vezes conhecido por modificar os cofatores. “Algo é diferente no Brasil”, disse Lyons-Weiler.
O glifosato esquecido
Em 1 de junho de 2015, a Dinamarca, um país agrícola, proibiu a venda e uso de Roundup herbicida da Monsanto e cujo principio ativo é o glifosato e tido com uma substância cancerígena. No início desse ano, a OMS classificou o glifosato como “provável cancerígeno para os seres humanos.”
A proibição e a declaração teve pouco efeito sobre a remoção da venda de produtos à base de glifosato nos Estados Unidos e na América do Sul.
Cientista do MIT , Dr. Stephanie Seneff, Ph.D., realiza pesquisas de Ciência da Computação do MIT e no Laboratório de Inteligência Artificial e apresentou este ano em uma Conferência na cidade de Chicago – o “”O Glifosato, Ácido Fólico, Defeitos nos Tubos Neurais e Autismo “,destacando as possíveis associações entre produtos químicos, biologia e crianças suscetíveis ao autismo.
Em meados de junho, Seneff apresentou sua pesquisa em uma audiência no Congresso EUA em Washington,sobre o glifosato.
Em um e-mail, Stephanie Seneff escreveu: “É ridículo que a única coisa que a comunidade de pesquisa parece estar focada no que diz respeito à epidemia de microcefalia no Nordeste do Brasil é o vírus da Zika.
Embora o vírus possa ser um fator na epidemia, existem muitos outros fatores potenciais que merecem atenção, ou pelo menos, igual. Esses incluem:
(1) “Exposição simultânea a dois herbicidas-glufosinato e glifosato devido à recente introdução de soja transgênica resistentes a glufosinato no topo da soja resistentes ao glifosato (substituição glufosinato de glutamina durante a síntese de proteínas é um caminho direto para microcefalia via interrupção da síntese asparagina) ;
(2) “A adição de larvicidas diretamente na água potável;
(3) “A introdução dos mosquitos transgênicos de larvas que provavelmente foram alimentadas com açúcar contaminado com glifosato e de sangue contaminado com glifosato na sequência de maturação;
(4) “O uso pesado de etanol como combustível nos caminhões de condução através da região (derivado do Roundup-ready no açúcar de beterraba ou de cana de açúcar pulverizados com Roundup imediatamente antes da colheita), e;
(5) “A recente implementação de políticas que incentivam a vacinação de mulheres grávidas com Tdap, vacina contra a gripe, e a vacina MMR, possivelmente. Todos esses contribuintes potenciais devem ser cuidadosamente investigados antes de concluir que a Zika é a responsável na história da epidemia “.
O que todos esses gatilhos potenciais significam? Mesmo que eles não sejam a causa direta de microcefalia, eles estão contribuindo para poluir a terra e, portanto, as plantas, os animais e a vida humana. Isso deveria servir de pausa aos governos ao redor do mundo.
Até à data, não funcionou dessa maneira ainda.
Onde há grande oportunidade para se levantar milhares de milhões de dólares em lucros, há grandes indústrias Farmacêuticas, Agrícolas , lideradas por empresas multinacionais que procuram lucros.
“O momento é errado para Zika”, disse Lyons-Weiler, que apontou para um estudo mostrando um aumento de microcefalia no Brasil dois anos antes da Zika chegar ao Brasil.
“O que está claro é a experimentação com a vacinação Pertússis que está em curso nas favelas , pois a população não pode pagar em clínicas, onde a vacina acelular é mais segura. O aumento da microcefalia começou um ano após o Brasil adotar um programa de assistência pré-natal obrigatória, que inclui vacinas durante a gravidez “, concluiu.
O Zika não é uma ciência. Trata-se de dinheiro e lucro em detrimento das pessoas, pelas grandes multinacionais.
Por James Grundvig – Epoch Times
Adaptações :